quinta-feira, 10 de março de 2011

FALA SÉRIO! CARPE DIEM???

Está bom, farei algumas retificações sobre a postagem Carpe Diem. Achei que seriam mesmo necessárias.

Vamos lá, quando falei em “parecer coisa de louco”, na verdade eu sabia que era mesmo. Quem, em sã consciência vai caminhar em pleno carnaval e deixa pendurada no trinco da porta, uma sacola com bolachas? Quem, em plena chuva entende que se deve parar às margens do “Penicão” para alimentar uns peixes? Tudo bem, assumo, sou mesmo maluca.

Uma chuva, uma criatura com um tênis FURRECA (comprado em um país vizinho). O pobre ficou completamente encharcado e o chulé? Gente do céu!!!! Toda de preto, com os cabelos soltos, uma tiara improvisada (prefiro nem falar o que na verdade ela era), uma tatuagem enorme nas costas (uns dizem que é um pavão, outros uma coruja, outros nem sabem o que se trata), um sorriso meio esquisito... “no mínimo está drogada, pobrezinha, onde anda a família? Isso é culpa da mãe...”. Na verdade eram esses os pensamentos a que me referi.

Sobre o meu olhar quando criança: Nada como a inocência de uma criança para justificar a lerdeza de uma adulta. Pois é, acreditava que o mundo iria acabar e que eu deveria poupar shampoo, condicionador e sabonete (isso para justificar minha aversão a banho). Agora entendo porque me dou tão bem com os hippies... outra vez, minha irmã e eu (que fique claro que fui obrigada) tentamos assistir a tv da vizinha, uma senhora doce e educada, que me adorava. Lembro-me até a forma carinhosa que chamava a atenção de minha mãe para mim: “Ô LURDI, MANDA ESSA FIA DE R... PARAR DE BATER NOS MEUS QUARTOS, EU TOW AVISANO, EU VOU BATER NELA”. Como é bom relembrar... Sim, como ia dizendo, tentamos assistir por um buraco, sim, mas não era qualquer buraco não! Seria um super, um mega, um ultra buraco invisível, pois seria feito em plena SALA e mainha não poderia ver. E o melhor, seria feito com uma FACA. Mas não era uma faca qualquer... era uma faca de mesa. Isso mesmo, aquelas faquinhas de passar manteiga (sem ponta)... dentre outras coisas que explicariam muito bem quem sou hoje.

Venhamos e convenhamos, quem é que se inspira numa “catinga da mulesta” daquelas? Quem é que acha jacaré um bicho bonito? quem, sem saber nadar, iria para a beira de um lago, vendo a hora vir um maluco e empurrar só para fazer o mau? Quem “intupiria” os pobres peixes com bolacha cream cracker? Quem ficaria na chuva com um tênis de tecido, sabendo que não iria secar para poder caminhar no outro dia? Só eu, sempre eu...

PROVEITEI SIM MEU DIA. DO MEU JEITO, MAS APROVEITEI!

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